Teoria dos GREYS

Olá ETzinhos menos desenvolvidos e deformados! Vamos falar de uma teoria na qual defende que há uma espécie alienígena chamada Greys. A que mais é associada a abdução e experimentos médicos com humanos. (Já avisei a vocês, corram para as colinas! esses aí são ETs do mal!!!!!)

5 Pérolas que você jamais viu igual por aí

Estava eu, procurando algo para postar no blog... E de repente, me deparo com algumas pérolas, e decidi compartilhar com vocês. No final, por favor, fiquem de pé e aplaudam tamanha inteligência entre nós. CORRAM TODOS PARA AS COLINAS!!!!!

ANIVERSÁRIO DO BLOG + BÔNUS/TIRINHAS

Hoje é aniversário do blog, gente! 1 ano de pesquisa, dedicação, preguiça, luta, perseverança, etc...// tirinhas e imagens de humor nerd e astrônomo! hahahahaha.

A ida do homem à Lua (Teoria da conspiração)

Saudações terráqueos! Sabem a tal história de Neil Armstrong, o primeiro ser humano a pisar na lua em 1969? Então, o blog já tem um post com uma teoria de que essa história é real. Por isso, hoje, iremos apresentar a vocês o outro lado da moeda! A teoria de que toda essa história é tudo encenação.

Hitler queria transformar o sol em arma

Todos aqui sabem que o nosso grande amigo Hitler queria ser o TAL, (pi** das galáxias), certo? No que ele realmente foi... (Claro, na minha humilde opinião.) Mas o que poucos sabem é que Adolf Hitler queria mexer com o nosso universo. Seria como aquela brincadeira de pegar a lupa e coloca-la na frente do sol para queimar uma folha.

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Netuno pode ter engolido um planeta e roubado sua lua


Netuno pode ter engolido um planeta e roubado sua lua




Netuno pode não ser um planeta inofensivo como parece. De acordo com novas evidências, ele pode ter engolido um planeta maior do que a Terra, que andava inocentemente por perto do Sistema Solar, e, além de tudo, ter levado a lua do planeta derrotado como espólio de guerra.
A própria existência de Netuno era um mistério até alguns anos atrás. A nuvem de poeira que “deu a luz” aos planetas do sistema solar devia ter diminuído quanto mais se afastava do sol – então não se sabia ao certo como Saturno e Netuno eram planetas tão imensos, já que não havia material suficiente para construí-los.
Mas e se eles se formaram mais próximos do Sol? Eles poderiam ter nascido mais próximos e migrado para lugares mais afastados da estrela. De acordo com cálculos feitos por pesquisadores da Universidade Estadual do Arizona, isso teria deixado material suficiente para que um planeta do tamanho de duas Terras também pudesse ser formado.
Tritão, uma lua peculiar de Netuno, pode ter sido, um dia, o satélite dessa “Terra Dupla” – afinal ela é maior do que Plutão e se move na direção contrária à órbita de Netuno, sugerindo que ela pode ter sido “capturada” pelo planeta e não se originou assim.
Quanto à Terra Dupla, Netuno pode ter engolido o planeta. Isso explicaria por que ele irradia muito mais energia do que planetas próximos – é o calor restante do impacto.




Como seria se a Terra tivesse dois sóis?


Como seria se a Terra tivesse dois sóis?




Bom, já falamos aqui sobre a polêmica do ‘’segundo sol da terra’’.  E mais uma vez iremos tocar no assunto, só que dessa vez, aprofundaremos a matéria, ou seja, iremos explicar como seria se esse fenômeno realmente existisse.

 Lembram do planeta Tatooine, do filme Guerra nas Estrelas? Um planeta muito semelhante com ele, que gira ao redor de dois sóis, foi descoberto pela missão Kepler, da NASA. O mundo estranho se chama Kepler-16b.
Afinal, como funciona um planeta assim? E se a Terra também tivesse dois sóis, em vez de um, como seria? O astrofísico Alan Boss, membro da equipe que descobriu o Kepler-16b, explica.
Primeiramente, o Kepler-16b é muito gelado. Sim, mesmo com dois sóis. Embora ele esteja mais perto de suas estrelas do que a Terra é do sol, essas estrelas não são tão brilhantes. Por isso, a estimativa é que o planeta tenha entre -101 e -73 graus Celsius.
A Terra seria ainda mais fria sob essas mesmas circunstâncias estelares. “Se o nosso sol fosse substituído por essas estrelas, a Terra seria ainda mais fria do que -101 graus Celsius, porque estamos mais longe do que este planeta parecido com Tatooine”, diz Boss.
Em um ambiente tão gelado como esse, toda a água da Terra congelaria, e dificilmente existiria vida por aqui. A Terra sob dois sóis não seria um planeta habitável – a menos que existisse uma forma de vida avançada, que tivesse se originado em outro lugar, e que pudesse se manter aquecida.
Orbitando essas duas estrelas, o ano da Terra teria mais de 365 dias, mas não muito além disso. “Uma estrela no sistema binário de Kepler tem 20% da massa do sol, e outra 70%. Juntas, suas massas só diferem do nosso sol em 10%. Isso tornaria o ano na Terra um pouco mais longo, porque a gravidade das estrelas que nos puxariam seria menor, por isso haveria menos força centrífuga e orbitaríamos mais lentamente”, explica Boss. Já a duração de um dia em nosso planeta não mudaria, necessariamente.
Talvez o melhor aspecto de um planeta com dois sóis seria a vista. Já pensou em um pôr-do-sol duplo, todos os dias? Não seria tão fenomenal quanto no planeta fictício Tatooine, pois em Kepler-16b as duas estrelas são menores. Mas ainda sim deve ser algo fantástico: imagine duas estrelas de cores diferentes juntas, mas sem se tocar.





Estrela devora planeta


  Estrela devora planeta




O planeta conhecido como WASP 12-b pode não ter mais nem 10 milhões de anos de vida – ele é o planeta mais quente conhecido em nossa galáxia e está sendo esticado por uma estrela que “mora” em sua vizinhança.
Cientistas estimam que daqui a 10 milhões de anos ele será completamente devorado. A estrela (que é bem parecida com o Sol) tem temperaturas tão extremas, próximas a 1500 graus Celsius, que consegue esticar o planeta, como se ele fosse de borracha. A massa do planeta vai, aos poucos, se transferindo para a estrela – por isso ele parece estar “amassado”.
Esse fenômeno está acontecendo a 600 anos-luz de distância, na constelação Auriga.



terça-feira, 25 de setembro de 2012

Uma rosa no espaço: conheça a Nebulosa Roseta


Uma rosa no espaço: conheça a Nebulosa Roseta




 A Nebulosa Roseta não é a única nuvem cósmica de gás e poeira que lembra a imagem de uma flor, mas é a mais famosa. Na beira da grande nuvem molecular localizada em Monóceros, a aproximadamente 5 mil anos-luz de distância, as pétalas dessa rosa são verdadeiros berçários estelares. Elas são organizadas de forma simétrica e encantadora, e foram esculpidas pelos ventos e pela radiação emitida pelo aglomerado de jovens estrelas ao centro da nebulosa.
As estrelas no aglomerado energético, conhecido como NGC 2244, têm poucos milhões de anos de vida, enquanto que a cavidade central da Nebulosa da Roseta, chamada de NGC 2237, tem aproximadamente 50 anos-luz de diâmetro. A nebulosa em forma de rosa pode ser observada com um pequeno telescópio apontado na direção da constelação do monócero, o Unicórnio. [NASA]

Que impressionante não é mesmo? E também magnifico.

NASA prestes a anunciar vida em Marte


NASA prestes a anunciar vida em Marte



Sabemos que já abordamos muito esse assunto aqui no blog, entretanto, também sabemos que o mesmo mexe com a curiosidade de muita gente por aí. Então por que não apresentar mais informações sobre o assunto?
 Vamos lá para mais uma viagem ao ‘’grande mistério da vida em marte’’.

Os fãs de ficção científica podem ter mais um motivo para acreditar em vida extraterrestre.
A NASA, Agência Espacial Norte-Americana, pode estar prestes a anunciar que a neblina de metano que cobre o planeta Marte é proveniente de vida microscópica sob o solo do planeta.
O anúncio pode ser feito em uma entrevista coletiva na capital Washington, na sede do órgão.

Pesquisadores do mundo todo ficaram empolgados com a ideia de se descobrir vida em Marte após os indícios de água e gelo no planeta. Mesmo sabendo que o metano produzido na Terra vem dos vulcões, os cientistas continuam esperançosos, pois, ao contrário daqui, nenhum vulcão ativo já foi encontrado em Marte.

Para aumentar as expectativas, as maiores quantidades de metano foram encontradas nas mesmas regiões em que há grande quantidade de vapor de água. A presença de água é absolutamente necessária para a existência de vida.

O especialista espacial britânico Nick Pope falou com alguns jornais e demonstrou entusiasmo. “Nós apenas procuramos na superfície até agora. É certo de que há vida lá fora e de que não estamos a sós”, afirmou.
Só esperamos que os nossos “vizinhos” sejam mais amigáveis do que os de Hollywood…[Daily Tech]






Segundo sol pode aparecer no céu em breve


Segundo sol pode aparecer no céu em breve



Um físico, chamado Brad Carter, que trabalha na University of Southern Queensland, acredita que uma estrela gigante chamada Betelgeuse, pode vir a explodir muito em breve criando em nosso céu uma espécie de segundo sol, brilhando tanto quando o que nos ilumina normalmente.

"É uma velha estrela prestes a esgotar seu combustível. Quando passar disso vai estar dentro de um tempo muito curto e ela vai explodir", explicou o físico. Isso pode fazer com que a noite vire dia aqui, pois a quantidade de luz liberada na explosão será enorme, podendo durar por algumas semanas e depois ir perdendo força até quase sumir.

Não é a primeira vez que isso acontece na Terra, pois no ano de 1054 outra estrela próxima explodiu, fazendo com sua luz fosse vista por quase dois anos completos no céu.

Brad não pode confirmar com certeza de que isso acontecera esse ano, no próximo ou mais para o futuro.

 Mas um dia certamente irá acontecer e quem sabe nós todos ainda poderemos ver um segundo sol em nosso céu! 


Fonte: http://minilua.com/segundo-sol-pode-aparecer-ceu-breve/

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Você Sabe Por que Vemos a Lua Durante o Dia?


Você Sabe Por que Vemos a Lua Durante o Dia?




Acho que isso é uma dúvida de muita gente, não é mesmo? Então porque não esclarecer essa questão? Então resolvi postar essa curiosidade aqui para vocês.
 Por que vemos a lua durante o dia?
É bem curtinha, mas pode matar a curiosidade de outros leitores.
A Lua sempre pode ser vista de dia se estiver em posição favorável. Por volta do quarto crescente ela é vista na parte da tarde e no quarto minguante na parte da manhã.
O brilho da Lua é suficientemente forte para ultrapassar o brilho do azul do céu, basta que ela esteja alta no céu e longe das fases cheia (só é visível à noite) e nova (muito próxima do brilho do Sol).



Tempestade solar pode afetar a Terra em 2013

Tempestade solar pode afetar a Terra em 2013





Onda emitida pelo Sol pode causar destruição em massa de equipamentos eletrônicos - e levar a um caos tecnológico

Tudo o que usa circuitos elétricos, de carros a computadores, queima no ato. Celulares e satélites pifam, os meios de transporte param, a rede de energia dá curto-circuito e logo começa a faltar água e comida. Esse cenário apocalíptico pode acontecer - e causado pelo Sol. Segundo cientistas da Nasa e de outras instituições, que recentemente se reuniram em Washington para debater a questão, em 2013 o astro vai entrar num ciclo de alta atividade, o que aumenta a probabilidade de erupções solares. Essas erupções liberam muita energia. E, quando essa energia chega à Terra, provoca uma tempestade eletromagnética - que literalmente frita tudo o que tiver um circuito elétrico dentro. Seria um verdadeiro Dia do Juízo Final para os equipamentos eletrônicos. Os cientistas não sabem exatamente quando essa tempestade virá, ou qual sua força. Mas dizem que há motivo para preocupação.

"O Sol está despertando de um sono profundo. E nossa sociedade é muito vulnerável a tempestades solares", diz o físico Richard Fisher, da Nasa. Elas já aconteceram antes. Em 1859, uma tempestade do tipo queimou as linhas de telégrafo na Europa e nos EUA. Hoje, o efeito seria muito pior. Um relatório assinado por cientistas de 17 universidades diz que a humanidade levaria até 10 anos para se recuperar de um grande evento do tipo. A solução é desligar tudo o que for elétrico antes da tempestade. Os EUA têm um satélite capaz de detectar a onda com um dia de antecedência - em tese, tempo suficiente para que as redes de energia do mundo sejam desconectadas.

- Será que isso realmente pode acontecer? E esses estragos teriam reparo? Será que ate lá já existirá algo pra impedir? É muito intrigante e as perguntas ficam! Deixe seu comentário Sobre isso.  

domingo, 23 de setembro de 2012

Cordas Negras


       Cordas Negras


Agora vamos entrar no maravilhoso mundo da Teoria das Cordas e do famigerado Buraco Negro. Um dos maiores mistérios pendentes na física é como a gravidade está relacionada com as outras forças fundamentais. Uma teoria, proposta pela primeira vez em 1919, mostrou que, se uma dimensão extra é adicionada ao universo, a gravidade continua a existir nas primeiras quatro dimensões, mas o meio que esse quarto espaço dimensional se curva através da quinta dimensão extra, naturalmente produz as outras forças fundamentais. Mas, por mais estranho que isso possa parecer, tem uma explicação bem simples na verdade. Como não podemos ver ou detectar essa quinta dimensão, foi proposto que a dimensão extra foi atrelada, portanto, tornou-se invisível para nós.
Esta teoria foi o que finalmente levou a Teoria das Cordas. Se esta quinta dimensão extra é tão pequena, apenas pequenos objetos, tais como partículas, podem se mover ao longo dela. Nesses casos, eles finalmente acabam onde começaram, já que a dimensão extra é enrolada sobre si mesma. No entanto, um objeto que se torna muito mais complexo em cinco dimensões é o Buraco Negro. Se até aqui você achou estranho, veja agora. Quando estendido a cinco dimensões, torna-se uma "corda negra", e ao contrário de um buraco negro quadrimensional comum, é instável, isso ignora o fato de que buracos negros quadrimensional eventualmente irão evaporar.
As cordas negras desestabilizam toda uma série de buracos negros, ligados por fios mais negros, até que as cordas negras são comprimidas completamente e deixam o conjunto dos buracos negros. Esses múltiplos  buracos negros quadrimensionais, em seguida, se transformam em um buraco negro maior. E agora vem a parte mais curiosa disso tudo. Se utilizarmos os modelos atuais, o buraco negro final é uma singularidade "nua". Isto é, ele não tem um horizonte de eventos que o rodeiam. Isso viola a hipótese da censura cósmica, que diz que todas as singularidades devem ser cercadas por um horizonte de eventos, a fim de evitar os efeitos da viagem no tempo que se acredita acontecer perto de uma singularidade de mudar a história do universo inteiro. 


Os grandes mistérios de Marte



Marte, o quarto planeta a partir do sol, recebe seu nome em homenagem ao deus romano da guerra (e graças à sua cor de sangue-ferrugem).
Do ponto de vista exploratório, o apelido é apropriado: Marte lutou contra a maioria dos nossos avanços científicos. Mais da metade das naves espaciais enviadas para estudar o planeta vermelho (que foram mais de 40) fracassaram, algumas se perderam no espaço, e outras desmoronaram na superfície do planeta.
Apesar disso, nossa curiosidade sobre Marte nunca diminuiu. Várias missões continuam insistindo no planeta dos potenciais marcianos (uma de uma nave chamada Curiosidade, inclusive).
Os cientistas esperam que essas novas missões ajudem a responder velhos mistérios desse mundo, que inclui

Morada da vida?

Não há como falar sobre Marte sem levantar a questão da vida. Muitos cientistas consideram o planeta vermelho o lugar mais provável em nosso sistema solar em que a vida extraterrestre poderia ter se desenvolvido uma vez – ou mesmo ainda existe. O que todo mundo quer saber é: o planeta já abrigou vida?
Hoje, e na maior parte de sua história, Marte é um mundo frio, seco e desolado. Mas várias linhas de evidência apontam que o planeta já foi quente, úmido e muito mais parecido com a Terra – isso cerca de quatro bilhões de anos atrás, no início de sua vida.
Para criar vida, é necessária água. E adivinhem? Sinais indicam que Marte já foi absolutamente encharcado. Minerais na sua superfície, tais como sulfatos e argilas, só poderiam ter se formado na presença de água.
Muitas características geológicas sugerem que grandes torrentes de água fluíram no planeta. Uma enorme quantidade de água ainda existe em Marte, mas congelada e afastada (nas calotas polares), como permafrost e gigantes geleiras subterrâneas recém-descobertas.
Evidências de vida microbiana marciana já vieram em muitas formas: uma experiência contestada na década de 1970; um famoso “meteorito marciano”, recuperado na Antártida, com estruturas estranhas que alguns pesquisadores interpretaram como minúsculos fósseis preservados na rocha que decolou de Marte; e baforadas de metano na sua atmosfera fina que poderiam ter uma origem biológica.

O que aconteceria se a Terra parasse de girar?


O que aconteceria se a Terra parasse de girar?



Você já se perguntou o que aconteceria se a Terra parasse de girar? Não são apenas os dias e as noites que acabariam. Confira a foto abaixo



Essa é uma estimativa do que aconteceria com os nossos oceanos. Os nossos continentes virariam um só! Sem a força centrífuga que atua em nosso planeta por causa de sua rotação, a água se concentraria onde há mais gravidade. Ou seja, ela sairia do equador e ficaria próxima aos pólos do planeta, deixando a parte central do planeta completamente seca.
Lembramos que essa é uma estimativa relativa ao movimento de rotação, que a Terra faz em volta de si mesma, e não o movimento de translação, que ela faz em volta do Sol. O que aconteceria é que ainda teríamos o ano, mas não mais a divisão de dias.
Estranho, sim. Mas como será que a população reagiria a um ‘’desastre’’ desse? 



sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Quando encontraremos vida extraterrestre?


Quando encontraremos vida extraterrestre?




Houve uma época em que a ideia de encontrar vida fora da Terra era motivo de chacota por parte de quem se considerava “racional”. Com o passar dos anos, novos estudos e tecnologias fizeram com que “vida extraterrestre” soasse cada vez menos estranho, mesmo para os mais céticos.
Em artigo publicado no blog Bad Astronomy, o astrônomo Phil Plait escreve que não se trata de perguntar “se vamos encontrar vida [no espaço]“, mas sim “qual método vai encontrá-la primeiro?”. Ele lista e explica três métodos atualmente usados por cientistas nessa busca.

Água e vida

Até o momento, o único planeta que sabemos que tem vida é a Terra. Nesse caso, uma das alternativas mais lógicas seria procurar um planeta com condições similares (água líquida, oxigênio na atmosfera, nutrientes, etc).
À primeira vista, Marte não parece se encaixar na proposta – seco árido e, até onde se pode ver inóspito. Contudo, observações anteriores mostraram que há gelo nos pólos e em latitudes menores – pode não ser água líquida, mas já é um começo. Além disso, há evidências (embora ainda inconclusivas) de que há água debaixo da superfície do planeta.
A sonda Curiosity deve analisar amostras de rochas e trazer informações valiosas sobre as condições ambientais de Marte. Plait lembra que, mesmo se não for encontrada água, é possível que haja indícios de que Marte tinha oceanos há bilhões de anos. “Se for esse o caso, podemos até encontrar fósseis nas rochas marcianas. Novamente, não há evidências conclusivas ainda, mas nós literalmente mal arranhamos a superfície lá”, destaca.
Além de Marte, há outros astros em nosso sistema solar que podem abrigar o precioso líquido. “Há água líquida no interior da lua de Saturno Enceladus, onde gêiseres irrompem de cânions profundos em seu polo sul”, lembra o astrônomo. Ele também cita Europa, uma lua de Júpiter, que tem indícios de um oceano sob sua superfície. Se expandirmos os critérios, é possível até considerar a lua Titã de Saturno uma candidata, com seus lagos de metano e etano – a química para a vida seria diferente, mas não impossível. Plait acredita, contudo, que esses outros casos devem demandar mais algumas décadas de estudo.

“Fone casa”

O segundo método listado por Plait não envolve expedições ou lançamentos de sondas: trata-se de enviar (e buscar) mensagens via ondas de rádio.
Há um grupo de astrônomos chamado SETI (sigla em inglês para “Busca por Inteligência Extraterrestre”) que parte do pressuposto de que há aliens lá fora que querem entrar em contato conosco. Para criar um canal com essas supostas criaturas, eles enviam sinais de rádio e procuram possíveis transmissões extraterrestres. “[Ondas de rádio] São o meio perfeito: baratas, fáceis de fazer, fáceis de codificar com mensagens, atravessam a galáxia sem impedimentos e se movem à velocidade da luz”, aponta Plait.
Ainda não obtiveram resposta, mas é cedo para desistir das buscas: conforme nossas tecnologias se tornam mais precisas, fica cada vez mais fácil buscar sinais. Nesse ritmo, disse o astrônomo Seth Shostak, do SETI, devemos ter algum tipo de resposta em 25 anos. Plait não tem dúvida de que o esforço vale a pena, mas é um pouco cético quanto aos resultados, pois considera “um grande salto” a ideia de que há vida inteligente fora da Terra e de que ela estaria disposta a entrar em contato conosco.

Novos Mundos

Por muito tempo, só conhecíamos 9 planetas (a lista até mesmo diminuiu há alguns anos, quando Plutão foi “rebaixado”). Em 1995, porém, foi encontrado outro “exemplar”, que orbitava um sol parecido com o nosso e que, apesar das diferenças (é mais massivo do que Júpiter, e tão próximo de sua estrela que atinge 1.000° C), não deixa de ser um planeta.
Desde então, cientistas da NASA e de outras entidades encontraram quase 800 outros planetas, e o número só cresce. Quantos teriam condições propícias à vida? Não se sabe, mas levando em conta a quantidade, não é de todo improvável que existam planetas habitáveis de algum modo similares à Terra.
Além disso, lembra Plait, durante bilhões de anos nosso planeta foi habitado por organismos unicelulares. Isso significa que planetas parecidos com a Terra podem ser habitados por… leveduras. Mas ainda conta. É vida.

Sopro de vida

Por fim, o astrônomo fala de outro possível indicativo de vida: a presença de oxigênio atmosférico. Embora a busca pareça simples à primeira vista, vale ressaltar que muitos planetas são “escuros” e, quando orbitam muito próximo a suas estrelas, acabam ficando “ofuscados”.
Contudo, há técnicas para analisar a luz que passa pelo planeta e encontrar sinais de oxigênio. Para poderem ser usadas, ainda precisam de aperfeiçoamento, e equipamentos precisos o suficiente ainda estão em construção – é o caso do Telescópio Espacial James Webb, que deverá ser lançado em 2018.
Para Plait, usar essas técnicas em um grande número de planetas “novos” é um dos métodos mais promissores na busca por vida no espaço.
“Então quando vamos encontrar vida no espaço? Se está lá, minha esperança é: muito em breve”, diz.

As buscas estão tão avançadas hoje em dia, que eu não duvido que daqui a pouquíssimo tempo, encontraram. Estaremos prontos para isso?


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