Cordas
Negras
Agora
vamos entrar no maravilhoso mundo da Teoria das Cordas e do famigerado Buraco
Negro. Um dos maiores mistérios pendentes na física é como a gravidade está
relacionada com as outras forças fundamentais. Uma teoria, proposta pela
primeira vez em 1919, mostrou que, se uma dimensão extra é adicionada ao
universo, a gravidade continua a existir nas primeiras quatro dimensões, mas o
meio que esse quarto espaço dimensional se curva através da quinta dimensão
extra, naturalmente produz as outras forças fundamentais. Mas, por mais
estranho que isso possa parecer, tem uma explicação bem simples na verdade.
Como não podemos ver ou detectar essa quinta dimensão, foi proposto que a
dimensão extra foi atrelada, portanto, tornou-se invisível para nós.
Esta
teoria foi o que finalmente levou a Teoria das Cordas. Se esta quinta dimensão
extra é tão pequena, apenas pequenos objetos, tais como partículas, podem se
mover ao longo dela. Nesses casos, eles finalmente acabam onde começaram, já
que a dimensão extra é enrolada sobre si mesma. No entanto, um objeto que se
torna muito mais complexo em cinco dimensões é o Buraco Negro. Se até aqui você
achou estranho, veja agora. Quando estendido a cinco dimensões, torna-se uma
"corda negra", e ao contrário de um buraco negro quadrimensional
comum, é instável, isso ignora o fato de que buracos negros quadrimensional
eventualmente irão evaporar.
As
cordas negras desestabilizam toda uma série de buracos negros, ligados por fios
mais negros, até que as cordas negras são comprimidas completamente e deixam o
conjunto dos buracos negros. Esses múltiplos buracos negros
quadrimensionais, em seguida, se transformam em um buraco negro maior. E agora
vem a parte mais curiosa disso tudo. Se utilizarmos os modelos atuais, o buraco
negro final é uma singularidade "nua". Isto é, ele não tem um
horizonte de eventos que o rodeiam. Isso viola a hipótese da censura cósmica,
que diz que todas as singularidades devem ser cercadas por um horizonte de
eventos, a fim de evitar os efeitos da viagem no tempo que se acredita
acontecer perto de uma singularidade de mudar a história do universo inteiro.
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