Os grandes mistérios de Marte
Marte, o quarto planeta a partir do sol, recebe seu nome em
homenagem ao deus romano da guerra (e graças à sua cor de sangue-ferrugem).
Do ponto de vista exploratório, o apelido é
apropriado: Marte lutou contra a maioria dos nossos avanços científicos. Mais
da metade das naves espaciais enviadas para estudar o planeta vermelho (que
foram mais de 40) fracassaram, algumas se perderam no espaço, e outras
desmoronaram na superfície do planeta.
Apesar disso, nossa curiosidade sobre Marte
nunca diminuiu. Várias missões continuam insistindo no planeta dos potenciais
marcianos (uma de uma nave chamada Curiosidade, inclusive).
Os cientistas esperam que essas novas
missões ajudem a responder velhos mistérios desse mundo, que inclui:
Morada
da vida?
Não há como falar sobre Marte sem levantar a questão da vida. Muitos cientistas consideram o planeta vermelho o lugar mais provável em nosso sistema solar em que a vida extraterrestre poderia ter se desenvolvido uma vez – ou mesmo ainda existe. O que todo mundo quer saber é: o planeta já abrigou vida?
Não há como falar sobre Marte sem levantar a questão da vida. Muitos cientistas consideram o planeta vermelho o lugar mais provável em nosso sistema solar em que a vida extraterrestre poderia ter se desenvolvido uma vez – ou mesmo ainda existe. O que todo mundo quer saber é: o planeta já abrigou vida?
Hoje, e na maior parte de sua história,
Marte é um mundo frio, seco e desolado. Mas várias linhas de evidência apontam
que o planeta já foi quente, úmido e muito mais parecido com a Terra – isso
cerca de quatro bilhões de anos atrás, no início de sua vida.
Para criar vida, é necessária água. E
adivinhem? Sinais indicam que Marte já foi absolutamente encharcado. Minerais
na sua superfície, tais como sulfatos e argilas, só poderiam ter se formado na
presença de água.
Muitas características geológicas sugerem
que grandes torrentes de água fluíram no planeta. Uma enorme quantidade de água
ainda existe em Marte, mas congelada e afastada (nas calotas polares), como
permafrost e gigantes geleiras subterrâneas recém-descobertas.
Evidências de vida microbiana marciana já
vieram em muitas formas: uma experiência contestada na década de 1970; um famoso
“meteorito marciano”, recuperado na Antártida, com estruturas estranhas que
alguns pesquisadores interpretaram como minúsculos fósseis preservados na rocha
que decolou de Marte; e baforadas de metano na sua atmosfera fina que poderiam
ter uma origem biológica.
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