domingo, 23 de setembro de 2012


Os grandes mistérios de Marte



Marte, o quarto planeta a partir do sol, recebe seu nome em homenagem ao deus romano da guerra (e graças à sua cor de sangue-ferrugem).
Do ponto de vista exploratório, o apelido é apropriado: Marte lutou contra a maioria dos nossos avanços científicos. Mais da metade das naves espaciais enviadas para estudar o planeta vermelho (que foram mais de 40) fracassaram, algumas se perderam no espaço, e outras desmoronaram na superfície do planeta.
Apesar disso, nossa curiosidade sobre Marte nunca diminuiu. Várias missões continuam insistindo no planeta dos potenciais marcianos (uma de uma nave chamada Curiosidade, inclusive).
Os cientistas esperam que essas novas missões ajudem a responder velhos mistérios desse mundo, que inclui

Morada da vida?

Não há como falar sobre Marte sem levantar a questão da vida. Muitos cientistas consideram o planeta vermelho o lugar mais provável em nosso sistema solar em que a vida extraterrestre poderia ter se desenvolvido uma vez – ou mesmo ainda existe. O que todo mundo quer saber é: o planeta já abrigou vida?
Hoje, e na maior parte de sua história, Marte é um mundo frio, seco e desolado. Mas várias linhas de evidência apontam que o planeta já foi quente, úmido e muito mais parecido com a Terra – isso cerca de quatro bilhões de anos atrás, no início de sua vida.
Para criar vida, é necessária água. E adivinhem? Sinais indicam que Marte já foi absolutamente encharcado. Minerais na sua superfície, tais como sulfatos e argilas, só poderiam ter se formado na presença de água.
Muitas características geológicas sugerem que grandes torrentes de água fluíram no planeta. Uma enorme quantidade de água ainda existe em Marte, mas congelada e afastada (nas calotas polares), como permafrost e gigantes geleiras subterrâneas recém-descobertas.
Evidências de vida microbiana marciana já vieram em muitas formas: uma experiência contestada na década de 1970; um famoso “meteorito marciano”, recuperado na Antártida, com estruturas estranhas que alguns pesquisadores interpretaram como minúsculos fósseis preservados na rocha que decolou de Marte; e baforadas de metano na sua atmosfera fina que poderiam ter uma origem biológica.

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